18 de julho de 2013

TSA realiza oficina de educação socioambiental para professores da escola Joaquim Duval

Na manhã da última segunda-feira, 15, tiveram início as oficinas do projeto Educomunicação - práticas de jornalismo comunitário e ambiental no Py Crespo e Vizinhança da Universidade Federal de Pelotas. O projeto, realizado em parceria com o TSA, consiste na instrumentalização de multiplicadores em educomunicação socioambiental no bairro Py Crespo. As primeiras oficinas, que são direcionadas aos professores da escola Joaquim Duval, foram as de escrita jornalística e educação socioambiental. Ao todo participaram das oficinas 15 professores de diferentes disciplinas.

A oficina de escrita jornalística foi desenvolvida por estudantes dos cursos de Letras e Jornalismo da UFPel. Além de apresentar noções básicas sobre o texto jornalístico, abrangendo técnica e produção através do uso da linguagem, a oficina instigou a reflexão crítica sobre os meios de comunicação, dando início aos debates que propõe a educomunicação. Para Cíntia Ribeiro, professora da escola nas disciplinas de História, Sociologia e Filosofia, despertar o senso crítico nos alunos dá a possibilidade de que se formem indivíduos para a sociedade. "Sem o olhar crítico o aluno é manipulável. Deixa de ser criativo e potente. Eles vão ter o diploma, mas não opinião. A pessoa só consegue ser um indivíduo quando tem senso crítico sobre as coisas", disse.

Já a oficina de educação socioambiental foi coordenada pela equipe do TSA. Através da fala da coordenadora do projeto foi possível estabelecer o debate acerca das questões da área numa nova perspectiva de pensamento: do local para o global. Segundo a coordenadora do TSA, Aline Fonseca, a ideia da oficina é pensar a problemática socioambiental a partir do conceito de justiça ambiental, considerando a educação ambiental como uma ferramenta que possibilita e dá visibilidade aos conflitos e injustiças ambientais a partir do território no qual as pessoas estão inseridas.
Na opinião do professor de Artes da escola, Marcelo Silva, a participação dos alunos no processo de instigar a reflexão na comunidade se dá no momento em que são vistos como membros ativos e, a partir disso, se mostram agentes importantes no seu próprio ambiente.

No total, serão oferecidas oito oficinas de preparação aos professores e oito encontros durante a produção do jornal com os alunos. Na terça-feira, 16, os professores receberam noções de diagramação e fotografia. As próximas oficinas do projeto serão oferecidas no mês de agosto.

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